22 de nov. de 2008

SUSPENSÃO 1ªPARTE


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Suspenção é um conjunto de peças compreendido por eixos, molas, amortecedores, rodas e outras peças. A função deste conjunto é propiciar estabilidade, dirigibilidade, conforto e segurança para o veículo. Para isso é necessário uma combinação dos vários componentes interligados.

A Coopervel atua na manutenção de todos os equipamentos utilizados na suspenção, quando um cliente escolhe a Coopervel para trabalhar na suspenção do seu veículo ele tem a certeza que todas as técnicas e equipamentos mais avançados, além das melhores peças, serão utilizadas.

Realizamos reparos em caixa de direção, substituição de peças de suspenção e serviços de solda com mecânicos especializados e treinados pelos fabricantes.

Se o pavimento das faixas de rodagem oferecesse perfeitas condições de rolamento, os automóveis não necessitariam de um sistema complexo de suspensão para proporcionar conforto aos seus ocupantes. Um bom sistema de suspensão deve incluir molejamento e amortecimento. O primeiro consiste na resistência elástica a uma carga e o segundo na capacidade de absorver parte da energia de uma mola após esta ter sido comprimida.

Se esta energia não for absorvida, a mola ultrapassará bastante a sua posição original e continuará a oscilar para cima e para baixo até que essas oscilações cessem.

O amortecimento converte a energia mecânica em energia calorífica. Para reduzir o ruído e aumentar a suavidade, as molas são montadas sobre borracha. O sistema de suspensão inclui ainda almofadadas dos bancos, que também protegem contra as vibrações.

As dimensões das rodas constituem um fator importante para uma marcha suave. Uma roda grande transporá a maioria das irregularidades do pavimento; contudo, não é viável uma roda suficientemente grande para anular os efeitos de todas essas irregularidades. Uma roda não deverá também ser tão pequena que caiba em todos os buracos da superfície da faixa de rodagem o que resultaria numa marcha irregular.


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Os sistemas de suspensões automotivas, eram inicialmente limitados a feixes de lâminas planas de aço especial que atuavam como molas, localizados nos centros dos eixos dianteiros e traseiros dos automóveis. Mais tarde foram substituídos por molas espirais ou helicoidais e amortecedores a óleo/gás, independentes nas rodas dianteiras, permanecendo o sistema de feixes de lâminas nas rodas traseiras, modelo que até hoje ainda é adotado como padrão para a suspensão de muitos ônibus e caminhões no mundo inteiro.

Alguns tipos de feixes de molas de lâminas:
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Embora o desempenho das molas e amortecedores tenha melhorado ao longo dos anos, através de inovações no projeto, nos materiais empregados e em seus processos de fabricação, a sua concepção básica não evoluiu significativamente desde o desenho original da suspensão independente para cada roda, elaborado em meados da década de 20 e desenvolvido pelo engenheiro italiano Guido Fornaca, na época trabalhando na FIAT.

Mais tarde, foram introduzidas algumas modificações no desenho original, pelo engenheiro americano Earl Steele MacPherson, da General Motors, e que passou a ser adotado em 1947 por aquela empresa nas rodas dianteiras de seus modelos, permitindo que cada roda se movimentasse independentemente, idéia logo copiada pelas concorrentes e tornando-se conhecida como suspensão MacPherson. Esse sistema combina amortecedores e molas espirais/helicoidais formando um conjunto único e compacto, e é hoje em dia o sistema mais usado pelos fabricantes europeus.

Suspensão Dianteira MacPherson:
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Recentemente surgiu um novo conceito de suspensão automotiva, vindo da BOSE, a mesma empresa conhecida pelas inovações e qualidade em tecnologia acústica e que segundo especialistas, pode vir a ser o maior avanço tecnológico no campo das suspensões automobilísticas.

Suspensão Dianteira Bose:
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Sua operação baseia-se no uso de sistemas independentes que utilizam motores eletromagnéticos lineares (LEM), ao invés dos conjuntos molas/amortecedores convencionais. Sensores recebem e analisam as alterações de movimentos verticais e angulares de cada roda, enviando então sinais a amplificadores que fornecem energia elétrica aos motores das suspensões, de tal forma que sua energia é regenerada a cada compressão ou expansão dos conjuntos. A principal vantagem do uso dos LEM é a não limitação imposta pela inércia inerente aos sistemas de amortecedores de base fluida, permitindo que eles respondam com rapidez muito maior e trazendo como resultado a eliminação quase completa das vibrações que atingem a cabine e os passageiros.

Desse modo o movimento das rodas pode ser suavemente controlado, de tal forma que a carroceria do veículo permanece praticamente nivelada, independemente do que ocorre com cada roda e do tipo e estado da superfície de rolagem, além de compensar os efeitos de aceleração, frenagem e manobras bruscas do veículo.

Mas a mudança e adoção do novo padrão de suspensão não estará disponível comercialmente antes de 2009 e mesmo assim só deverá ser inicialmente usada em modelos top de linha de luxo. Até lá os motoristas terão que se contentar com os antigos e testados sistemas de suspensão convencionais que tem suavizado, durante décadas, o desconforto de dirigir em estradas mal pavimentadas e conservadas.


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